31/12/2017 - Temas relevantes para a conservação da natureza trabalhados durante o ano com os alunos. Leia mais ↓
Em 2017, a Escolinha do TAMAR lança sua 5ª cartilha com os temas principais abordados nos anos anteriores. Sob a perspectiva local, mostra a importância ambiental do litoral norte Baiano e de Arembepe para a conservação das tartarugas marinhas. Durante todo o período de atividades, os alunos puderam conhecer as principais áreas de alimentação e desova, as relações ecológicas das tartarugas marinhas com outros seres vivos, os ecossistemas marinhos existentes no litoral baiano e a importância deles para o ciclo de vida desses animais ameaçados de extinção. As diversas ameaças a todos os ecossistemas, o uso e a ocupação da zona costeira no Brasil. Os alunos aprenderam com o passado de Arembepe resgatado pela memória de Dona Bete, uma moradora que viu muita coisa mudar e ajudou a refletir sobre onde queremos estar no futuro e o que queremos deixar no mundo para as próximas gerações.
Em 2005, o programa 'Escolinha do TAMAR' foi criado com o apoio da UNESCO - Criança Esperança. O objetivo foi contribuir com a formação de uma consciência conservacionista perante as transformações sociais e ambientais que estão presentes no dia a dia das pessoas, chamando a atenção para a sustentabilidade dos recursos naturais e a valorização da cultura local. Desde sua implantação, o programa já atendeu diretamente 725 crianças e adolescentes de Arembepe-BA e este ano também está formando a quarta turma de Jovens Aprendizes.
Arembepe foi uma das primeiras bases de pesquisa do TAMAR. Originalmente, era chamada Base de Interlagos, pois toda ação de proteção às tartarugas marinhas na região começou por iniciativa dos moradores do condomínio que leva esse nome. Na época, por volta de 1983, as atividades de campo se restringiam aos quatro quilômetros de praia em frente ao condomínio e todas as desovas eram transferidas para um trecho de praia mais protegido. Em 1992, a base foi transferida definitivamente para Arembepe, protegendo 47km de praia, onde foi instalado o Centro de Educação Ambiental. Hoje, graças ao trabalho de pessoas como as que fazem essas cartilhas e muitas outras, os ninhos permanecem in situ, ou seja, no local escolhido pela tartaruga, responsabilidade de todos, para que possam crescer, nascer e seguir para o mar em segurança.
Clique na imagem para baixar a cartilha em PDF:
Workshop Anual de Veterinária e Tartarugas Marinhas: A Contribuição da Fundação Projeto Tamar
Culturarte 2024: Cultura, Arte e Conservação em Pirambu- Sergipe.
Equipe de Pesquisa discute prioridades de ações da Fundação Projeto Tamar
Projeto TAMAR: Manejo Adaptativo na Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil
No mês das crianças, que tal se aproximar das tartarugas marinhas?
Celebração da Oceanografia: Homenagem e Inovação em Prol da Conservação Marinha