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Swell é ameaça natural à sobrevivência das tartarugas marinhas durante tempestades

21/03/2013 - O fenômeno pode causar impactos nas áreas de desova, alagando ou destruindo os ninhos localizados na área afetada. ↓

<i>Swell</i> é ameaça natural à sobrevivência das tartarugas marinhas durante tempestades

Porto de Santo Antônio - Noronha

Uma das ameaças naturais à sobrevivência das tartarugas marinhas ocorre durante as tempestades: as grandes ondas que se formam e vão aumentando à medida que se aproximam da costa ou das ilhas. Conhecido como swell, esse fenômeno pode causar impactos nas áreas de desova, alagando ou destruindo os ninhos localizados na área afetada.

As ondas do mar também podem arrancar os ovos do ninho, devido à erosão que provocam na praia de desova. Nos momentos em que as ondas estão mais fortes, as fêmeas adultas grávidas evitam subir à praia para desovar e esperam alguns dias até o mar se acalmar.

Nas ilhas de Fernando de Noronha (PE), a ocorrência desse fenômeno é mais frequente entre dezembro e março. Em janeiro último, por exemplo, Noronha registrou um swell acima da média (as ondas excederam os cinco metros de altura) que destruiu cinco ninhos.

Mas a natureza é sábia, como lembrou o coordenador regional do Tamar em Pernanbuco e Rio Grande do Norte, biólogo Armando Barsante, as tartarugas não apostam todas as fichas em uma única desova. Geralmente, fazem mais de cinco ninhos a cada temporada reprodutiva, com um intervalo médio de 12 dias entre uma desova e outra. “Dessa forma”, observa o biólogo, “mesmo que um ninho tenha sido destruído, ainda existem outros quatro dessa mesma fêmea com possibilidade de gerar os filhotinhos”.

Turbulência intensa - Ao contrário do que se conhece como ressaca, em que as ondas são formadas pela ação dos ventos na superfície do oceano e as ondulações marítimas aumentam no caminho em direção ao continente, o swell tem sua origem em regiões de formação de tempestades. Com intensas turbulências (ventos acima de 70 km/h), são essas tempestades que impulsionam a superfície do mar, criando grandes ondulações que podem viajar por longas distâncias.

Amenizada à medida que viajam por regiões profundas, a crista da onda não é muito perceptível. Mas quando se aproximam da costa ou ilhas e a profundidade vai diminuindo, o movimento vai crescendo, até se transformar em grandes ondas quebrando na costa.

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