07/02/2012 - O Brasil ocupa a terceira posição entre os sítios de desova dessa espécie no oceano Atlântico. ↓
A tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) é a mais comum desovando no litoral, com maior concentração na Bahia, ocorrendo também nos Estados de Sergipe, Espirito Santo e Rio de Janeiro. O Brasil ocupa a terceira posição entre os sítios de desova dessa espécie no oceano Atlântico. Classificada como em perigo de extinção, é encontrada em todos os mares.
A espécie é conhecida popularmente por esse nome por causa da sua cabeça proporcionalmente maior que as demais espécies, alcançando até 25 centímetros. Em algumas regiões, também é denominada Vovô de Aruanã ou Mestiça.
Podem ter mais de um metro de comprimento de casco, cuja coloração é marrom na parte superior e amarelada na parte inferior, contando com cinco pares de placas laterais. Pesa entre 100 até 180 quilos.
Com uma estimativa mundial de população em torno de 60 mil fêmeas em idade reprodutiva, a cabeçuda atinge a maturidade sexual entre 25 e 30 anos. Cada ninho contém quase 130 ovos, em média, com tempo de incubação médio de 60 dias. O intervalo entre os períodos reprodutivos varia de dois a três anos. Cerca de 70% a 80% dos ovos geram filhotes.
A cabeçuda é carnívora por excelência, durante todas as fases de sua vida. Alimenta-se de caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados com ajuda dos músculos poderosos da sua mandíbula, capazes de quebrar conchas e carapaças de outros animais com facilidade.
Saiba mais:
Raio X da tartaruga cabeçuda (Infográfico Estadão)
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